A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, recebeu jornalistas, assessores de imprensa, relações públicas e estudantes de comunicação na manhã desta quinta-feira (28) para discutir a abordagem do suicídio através da imprensa como importante ferramenta de prevenção. A atividade alusiva ao “Setembro Amarelo” foi organizada pelo Núcleo de Prevenção ao Suicídio da Comissão de Promoção da Cidadania (CPC) no auditório da Escola Superior de Advocacia do Piauí (ESA-Piauí).
A mesa de abertura dos trabalhos foi composta pela presidente da CPC, Nailma Freitas, e pelo presidente do Conselho Regional de Psicologia da 21ª Região (CRP-21), Eduardo Moita. “A OAB não poderia ser indiferente a esta temática tão séria na nossa sociedade e por isso tem promovido atividades relacionadas à prevenção desde o ano passado. Como casa da cidadania, a OAB vai além da defesa das prerrogativas da classe”, disse Nailma Freitas.
“A imprensa é, por vezes, a primeira a chegar com informação às pessoas. No entanto, existe ainda uma dificuldade constante em se tratando de temas como a morte, resultando no silêncio, que não é o ideal. Agradecemos a OAB pela parceria constante em atividades importantes como esta para a sociedade”, afirmou Eduardo Moita, presidente do CRP21.
A palestra foi proferida pelo psicólogo Carlos Henrique de Aragão Neto, que ressaltou o impacto que a cobertura midiática pode ter nos suicídios, indicando fontes de informação confiáveis, como abordar suicídios tanto em circunstâncias gerais quanto especificas, e apontou as armadilhas a serem evitadas nas coberturas de suicídios.
“De fato, existe um efeito de contágio quando a notícia é sensacionalista ou inadequada, isso pode impactar negativamente pessoas vulneráveis. No entanto, é fundamental que a imprensa não silencie. Se criou este tabu ao longo do tempo, inclusive dentro dos meios de comunicação e na academia, mas não é verdade que nós não possamos falar sobre este fenômeno. Tanto é que estamos aqui para tratar de manuais voltados para estes profissionais e desenvolvidos por instituições sérias, como a Associação Brasileira de Psiquiatria, Organização Mundial de Saúde, Associação Internacional de Prevenção ao Suicídio”, argumentou Carlos Henrique Aragão.
Após a capacitação recebida, os profissionais e estudantes foram convidados ao café da manhã que oportunizou novamente a troca de ideias sobre o debate. Registrou-se a presença da secretária geral adjunto da OAB-PI, Élida Franklin; da coordenadora do Núcleo de Prevenção ao Suicídio da CPC, Sabrina Araújo e da presidente Késia Mesquita do Centro Débora Mesquita (CDM), ONG parceira no evento.
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